Nascimento: 1606 Natural da Cidade da Paraíba (PB). Senhor de engenho, foi um dos líderes da expulsão dos holandeses de Pernambuco. Em 1625, participou da luta das forças da Paraíba contra a armada holandesa. Em 1636, lutou novamente contra os holandeses, saindo ferido. Em 1639, apoiando o Conde da Torre, atacou propriedades holandeses, o que levou Maurício de Nassau a pôr sua cabeça a prêmio. Envolveu-se também na expulsão dos holandeses do Maranhão. Em 1645, logo após o fim da União Ibérica, organizou, com Fernandes Vieira, a Insurreição Pernambucana. Foi um dos comandantes das Batalhas de Guararapes, em 1648 e 1649, quando se deu a vitória contra os holandeses, que mantiveram apenas a fortaleza do Recife, onde, atacados por Negreiros, assinaram a rendição, em 26 de janeiro de 1654, na Campina da Taborda. Durante os conflitos, foi nomeado Mestre-de-Campo. Como recompensa por sua atuação, foi nomeado Governador e Capitão-Geral das capitanias do Maranhão (1655-1656), de Pernambuco (de 1657 a 1661), e de novo do Maranhão (em 1667). De 1661 a 1666 foi governador de Angola, quando os portugueses venceram o rei do Congo, na Batalha de Ambuila. Nunca se casou, tendo tido os filhos naturais abaixo. Lavrou seu testamento em 14 de maio de 1678, nomeando seu testamenteiro o Padre Manoel Vidal de Negreiros, declarando que os filhos abaixo, criados em sua casa e tidos por seus, receberiam parte de seus bens. Faleceu em 10 de janeiro de 1681, tendo sido sepultado na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Guararapes. (cf. Fonseca, Nobiliarchia pernambucana, v. 2, p. 111)
