Nascimento: séc. XVI-XVII Natural da Vila de São Vicente (SP). Casada, a primeira vez, com João Gago da Cunha, de quem teve os filhos abaixo; a segunda vez, com Francisco Nunes de Siqueira, sem geração. Ditou seu testamento em São Paulo (SP), em 25 de abril de 1649, determinando que fosse sepultada no Convento do Carmo e declarando ter sido casada com João Gago da Cunha de quem teve onze filhos: Maria da Cunha, Luzia da Cunha, já defunta, Felipa Gago, já defunta, Catarina do Prado, Antonia da Cunha, Izabel da Cunha, Paula da Cunha, Ana da Cunha, Joana da Cunha, João Gago da Cunha, João do Prado da Cunha; declara ainda que dera os dotes às casadas, faltando inteirar uma cadeira a Antonio Paes, e que devia dez mil réis ao genro Bernardo Sanches; mandou que se entregasse a Domingos Rodrigues, o moço, uma negra que a filha Luzia lhe dera; declarou que a negra Paula era de Batista Gago, e lhe deixava também um rapaz chamado Gaspar; deixou por testamenteiros o filho João Gago e o genro Matias Lopes; rogou a Francisco de Siqueira fizesse o testamento e por ela assinasse. O inventário foi aberto em São Paulo, em 25 de junho de 1649. (cf. Leme, Genealogia paulistana, v. 3, p. 201, que lhe atribui um décimo-segundo filho, de nome Thomaz; Junqueira e Sette, Projeto Compartilhar)