Domingos José Nogueira Jaguaribe, Visconde de Jaguaribe
Nascimento: 14/9/1820 Natural de Aracati (CE). Mudou seu nome de Domingos José Nogueira Santos para Domingos José Nogueira Jaguaribe. Estudou Humanidades no Seminário de Olinda e, de 1841 a 1845, Direito, na Faculdade de Direito de Olinda (transferida para o Recife em 1854). Em 1842, elegeu-se suplente de deputado à Assembléia Provincial do Ceará. Formando-se, assumiu, em 1845, o cargo de promotor em Sobral (CE), e depois em Fortaleza (CE). Em 1850, elegeu-se deputado provincial e presidente da Assembléia. Foi Juiz de Direito em Inhamuns (CE), Crato (CE) e Sobral (CE), deixando a magistratura por volta de 1853, para concorrer às eleições para deputado provincial geral. Exerceu ainda atividades como professor de Retórica no Liceu Provincial do Ceará, em Fortaleza, até 1874, quando se aposentou, Inspetor de Instrução Pública no Ceará e jornalista, tendo dirigido o jornal "Pedro Segundo" (1851) e fundado o jornal "Constituição" (1862), ambos ligados ao Partido Conservador. De 1853 a 1856, de 1857 a 1860 e de 1864 a 1866 foi Deputado Provincial Geral. Em 1867 atuou como Auditor de Guerra junto das tropas brasileiras no Paraguai. Em 1867 assumiu a cadeira de Senador do Império, ocupando a pasta da Guerra no vigésimo sexto Gabinete do Segundo Reinado, liderado pelo Visconde do Rio Branco, quando se aprovou a Lei do Ventre Livre. Em 18 de julho de 1888, recebeu o título de Visconde de Jaguaribe. Foi casado com Clodes Alexandrina Santiago de Alencar, com quem contraiu núpcias em 30 de dezembro de 1842. Faleceu em 5 de junho de 1890, no Rio de Janeiro. (cf. Nava, Baú de ossos, p. 170-178)