Nascimento: séc. XX Motorista de profissão, foi Presidente do Sindicato dos Rodoviários de Niterói e Região (RJ), sendo reconhecido pelo caráter combativo, conforme a homenagem a ele prestada pela Câmara de Vereadores de Niterói, em 25 de março de 2022: era “um presidente que articulava greves junto com os operários navais e outros setores; muito forte na base, muito querido pelos rodoviários; ele era recebido em palácios de governo pelo seu poder junto a base e não para pedir favores a patrões e governos; pensava os objetivos da classe rodoviária e para o setor. Muitas greves foram feitas e muitos ônibus foram parados entre o centro da cidade até o Barreto passando pela Ilha da Conceição. Não havia desunião dos trabalhadores e todos estavam sob o CGT, o comando geral dos trabalhadores”. Em 1964, com o golpe militar que deu início à ditadura, tentou pedir asilo na Embaixada do Uruguai, mas terminou capturado e torturado. Em 27 de fevereiro de 1967 teve seus direitos políticos cassados. Finalmente, foi dado como desaparecido, por ter sido assassinado pelos agentes dos órgãos de repressão. Pela Portaria no. 1.416, do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso, considerando o resultado do julgamento da Comissão de Anistia, teve ratificada a condição de “anistiado político post mortem”, a viúva fazendo jus a pensão. Era casado com Maria Grijó Mayrink, de quem teve os filhos abaixo.