Nascimento: 24/3/1919 Natural de Rio Espera (MG). Estudou no Seminário Menor Nossa Senhora da Assunção, em Mariana (MG), de 1932 a 1935. Em seguinda, transferiu-se para o Seminário São Clemente, da Ordem Redentorista, em Congonhas do Campo (MG), onde concluiu os estudos médios, em 1937. Cursou Filosofia e Teologia no Instituto Redentorista de Estudos Superiores Affonsinianum, em São Paulo (SP). Ordenou-se sacerdote redentorista em 6 de janeiro de 1944, tendo atuado em Coronel Fabriciano (MG) e, em seguida, na Igreja de São José, em Belo Horizonte (MG). Foi redador e diretor da revista São Geraldo, de Curvelo (MG). Em 25 de junho de 1960, foi nomeado Bispo da recém-criada Diocese de Propriá (SE), onde permaneceu durante 27 anos, até aposentar-se por problemas de saúde. Participou do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965. Em Propriá, fundou a Escola Técnica de Contabilidade (1967). Participou da Comissão Pastoral da Terra, nos estados da Bahia e de Sergipe. Notabilizou-se, a partir dos anos 70, por sua atuação em conflitos sociais no Estado de Sergipe, especificamente em defesa dos trabalhadores rurais da Fazenda Betume (1974) e Santana dos Frades (1979). A propósito dos problemas fundiários e de grilagem em Sergipe e na Bahia, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Fundiário, na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 20 de abril de 1977. Pertenceu à Academia Sergipana de Letras. Faleceu em 25 de dezembro de 1999, em Curvelo (MG). Após sua morte, alguns de seus colaboradores fundaram, em Aracaju, o Centro Dom José Brandão de Castro (www.cdjbc.org.br), organização não-governamental voltada para a ação social e a defesa dos trabalhadores rurais de Sergipe. (Cf. França, A conversão de D. José Brandão de Castro)