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Sérgio Buarque de Holanda, Professor

Nascimento: 11/7/1902
Natural de São Paulo (SP). Na mesma cidade, estudou na Escola Caetano de Campos e no Ginásio São Bento. Em 1921 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (RJ), onde participou do movimento Modernista de 1922, tendo sido nomeado por Mário de Andrade e Oswald de Andrade representante da revista Klaxon na mesma cidade. Em 1925, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Trabalhou como jornalista no Jornal do Brasil, seguindo para Berlim, como correspondente, nos anos 1929-1931. De volta ao Brasil no começo dos anos 30, continuou a trabalhar como jornalista. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro. Casou-se, em 1930, com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, de quem teve os filhos abaixo. Em 1936, publicou "Raízes do Brasil". Em 1941, passou uma longa temporada como professor visitante em diversas universidades dos Estados Unidos. Publicou ainda "Cobra de Vidro" (1944), "Monções" (1945) e "Caminhos e Fronteiras" (1947). Em 1946, voltou a São Paulo, para assumir a direção do Museu Paulista, cargo que ocuparia até 1956. Em 1948, passou a lecionar na Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Viveu na Itália entre 1953 e 1955, como professor da Universidade de Roma. Em 1958, assumiu a cadeira de "História da Civilização Brasileira" na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Publicou, em 1959, "Visão do Paraíso", ingressando, no mesmo ano, na Academia Paulista de Letras e recebendo o "Prêmio Edgar Cavalheiro", do Instituto Nacional do Livro, por "Caminhos e Fronteiras". A partir de 1960, passou a coordenar o projeto da "História Geral da Civilização Brasileira", para o qual contribuiu também com uma série de artigos. Em 1962, assumiu a presidência do recém-fundado Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Entre 1963 e 1967, foi professor convidado em universidades no Chile e nos Estados Unidos participou de missões culturais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na Costa Rica e Peru. Em 1969, num protesto contra a aposentadoria compulsória de colegas da Universidade de São Paulo pelo então vigente regime militar, decidiu encerrar a sua carreira docente. Publicou, em 1972, "Do Império à República". Em 1976, publicou "Vale do Paraíba - Velhas Fazendas" e, em 1979, "Tentativas de Mitologia". Recebeu em 1980 tanto o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, quanto o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro. Também em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, recebendo a terceira carteira de filiação do partido, após Mário Pedrosa e Antonio Candido. Por sua participação no PT, e na condição de intelectual destacado, o centro de documentação e memória da Fundação Perseu Abramo recebeu seu nome: Centro Sérgio Buarque de Holanda: Documentação e Memória Política. Faleceu em São Paulo, em 24 de abril de 1982.

Filhos:
Maria Cristina Buarque de Holanda ( séc. XX )
Maria do Carmo Buarque de Holanda ( séc. XX )
Ana Maria Buarque de Holanda (Ana de Holanda) ( séc. XX )
Heloísa Maria Buarque de Holanda ( séc. XX )
Sérgio Buarque de Holanda ( séc. XX )
Álvaro Augusto Buarque de Holanda ( 'sec. XX )
Francisco Buarque de Holanda (Chico Buarque de Holanda), Compositor ( 19/6/1944 )

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