Nascimento: 17/4/1899 Natural de Diamantina (MG). Estudou inicialmente no Seminário Diocesano de Diamantina, onde foi colega de Juscelino Kubitschek de Oliveira, seu primo, de quem se tornou padrinho de casamento e colaborador político por toda a vida. Fez o curso secundário no Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte (MG) e graduou-se em Química Industrial pela Escola Livre de Engenharia de Minas Gerais, também em Belo Horizonte. De 1924 a 1926, lecionou Física e Química no Ginásio Mineiro e trabalhou na Secretaria de Finanças do Estado. Foi prefeito de Diamantina (1936-1940), tendo ocupado também os cargos de Chefe de Gabinete e Secretário de Juscelino Kubitschek durante a gestão deste como Prefeito de Belo Horizonte (1940-1946). Deputado Estadual na primeira legislatura (1947-1951). Ministro do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais de 1952 a 1956, implantou a reforma prevista na Lei Orgânica. Participou das diretorias da Fábrica Nacional de Motores (1957-1959) e da Companhia Vale do Rio Doce (1959-1961). Colaborou em diversas revistas e no jornal Estado de Minas. Pertenceu ao PSD. A partir de 1956, passou a residir em casa localizada na Pampulha, em Belo Horizonte, a qual adquiriu de Juscelino Kubtischek, imóvel projetado por Oscar Niemeyer, em 1940, atualmente tombado pelo Patrimônio Histórico e transformado em Unidade do Museu Histórico Abílio Barreto, por sua importância arquitetônica (o Museu conserva os móveis do casal Joubert e Juraci). Casado, a primeira vez, com Ceci Brasiliense, de quem teve os filhos Magda e Mauro; a segunda, com Juraci Brasiliense, sua cunhada, de quem teve Fernando e Joubert. Faleceu em Belo Horizonte, em 8/7/1977. (cf. TRINDADE, Velhos troncos mineiros, v. 2, p. 41; MONTEIRO, Dicionário biográfico de Minas Gerais, v. 1, p. 297)