Nascimento: séc. XVIII Natural da freguesia de Santa Justa, Lisboa (Portugal), "filho legítimo de pais distintos que, por não padecerem desonra, logo que nasceu o enjeitaram na roda dos enjeitados e daí foi dado a criar; estando se criando, foi reduzido ao poder materno por meios ornados de molde a não conhecer a maternidade". Depois de adulto, "veio para o Rio de Janeiro, recomendado à proteção e amparo do comandante de mar e guerra Luiz Celso e, por enfermar no Rio de Janeiro, não voltou com o mesmo Capitão de Mar e Guerra, e aí tomou estado conjugal", casando-se com Anna da Costa de Abreu, de quem teve o filho Francisco. Falecendo sua primeira esposa, "voltou para estas Minas e, na freguesia de Casa Branca" (atual Glaura, MG), "confinante com a de São Bartolomeu, tomou estado conjugal", casando-se com Antonia de Siqueira Rondon, e, "ausentando-se da mesma freguesia de Casa Branca, foi habitar na sua fazenda da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Prados" (atual Prados, MG). Casou-se ainda uma terceira vez com Teodosia da Silva Siqueira Rondon (provavelmente irmã de sua segunda mulher), de quem teve a filha Joanna. (cf. Termo de Justificação perante o Santo Ofício, exarado em 12 de maio de 1799, apud Guimarães, Romeu Guimarães de Albuquerque e Queluz de Minas, p. 283-285)