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Augusto Pereira Lins, Professor

Nascimento: 1824
Natural de São João da Madureira, distrito de Furquim, comarca de Mariana (MG). Professor de primeiras letras, em maio de 1842 já residia em São João Batista do Presídio (atual Visconde do Rio Branco, MG), onde foi padrinho de casamento de Antonio José da Cunha e Antonia Maria. Casou-se no mesmo local, em 28 de janeiro de 1843, com Libania Camilla da Cunha, conforme o seguinte registro: "Aos 28 de janeiro de 1843 nesta Matriz de São João Baptista do Presidio, feitas as de ligas. sevas. ajuntei em Matrimonio, e dei as bençãos nupciais, a Augusto Pereira Lins, filho natural de Maria Narciza, e a Libania Camilla da Cunha, filha legitia de João José da Costa e de Libania Camilla, naturaes aquelle da Madureira e esta desta Frega. e nella moradores, sendo testemunhas Fortunato José Pereira e Felisberto Luis da Silva Vianna. O Vigr. Marcellino Roiz Ferra." O casal teve dezenove filhos, residindo também em Ubá (MG), até fixar-se definitivamente em Piranga (MG), entre 1870 e 1872. Em 5 de novembro de 1857 o Correio Official de Minas registra que foi paga a Augsuto Pereira Lins, pelo Governo da Província, a quantia de 100$000 pelo exercício do cargo de Visitador de São João Batista do Presídio. Em 1864, ele referido no Almanak Administrativo, Civil e Industrial como professor de primeiras letras em Ubá. Em 1873 e 1874, a mesma publicação o arrola como professor de primeiras letras do sexo masculino em Piranga, sua mulher exercendo o mesmo cargo para o sexo feminino. Em 17 de abril de 1883, o Liberal Mineiro registra que o casal recebeu do Governo, como honorários relativos aos meses de novembro a janeiro, a quantia de 480$. Em 15 de dezembro de 1883, alegando incapacidade física, provavelmente para continuar exercendo a profissão de professor, recebe da Secretaria do Governo da Província o despacho de que "prove a incapacidade allegada". Assim a ele se refere seu neto Waldemar Lins: "Sae de Ubá e vae para Piranga uma modesta familia Lins, de professores (casal e 19 filhos...) (...). Por esse numero de pessoas da familia, o leitor vê logo o horror que foi - e naquela época! - a vida daquelle par de professores, ganhando cada um 40$000 por mez, do Estado, para sustentar aquella Arca de Noé. (...) Felizmente, a familia numerosa, embora com aquelle soffrimento, era de uma alegria quasi phantastica. Todo aquelle povo ria-se ás escancaras, por qualquer motivo, e quasi sempre sem nenhum motivo. Quem passava na rua, mesmo sem vêr ninguem da casa, cahia tambem na gargalhada, por ouvir o berreiro de risos que ia lá dentro. Parecia uma casa de doidos, todo aquelle povaréo a rir uns dos outros, ou dos habitantes da cidade, cada qual contanto ou inventando casos... uma cousa nunca vista. E o mais engraçado era que o casal de professores é que rompia as risadas!" Faleceu em Piranga, em outubro de 1884, com 60 anos. (cf. Lins, Homens de febra, p. 117-118; informações de Colatino Rodrigues Pereira; Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, Y11, fl. 213 e 218-219; T21 55v; Arquivo da Paróquia de São João Batista, Visconde do Rio Branco, livro 01-C, fl. 20 e 22; Liberal Mineiro, Ouro Preto, ano 4, no. 36, 17 de abril de 1883, p. 2, e ano 6, no. 168, 26 de dezembro de 1883, p. 1; Correio Official de Minas, Ouro Preto, no. 88, 23 de novembro de 1857; A Província de Minas, no. 231, outubro de 1884)

Mãe:
Maria Narcisa Lins


Pai:

Mãe:

Filhos:
Malvina Augusta Lins, Professora ( séc. XIX )
Maria Narcisa Lins de Magalhães, Professora ( 1855 )
Manoel Augusto Lins, Comerciante ( séc.XIX )
Ambrosina do Amor Divino Lins (Ambrosina Lins Vidigal) ( 1859 )
Augusto Affonso Lins ( séc. XIX )
João Lins ( 20/4/1873 )
Ibrahim Lins, Tenente (Ibraim Lins) ( séc. XIX )
Francisco Lins, Professor e Jornalista ( 9/5/1866 )
Libânia Lins (Libaninha), Professora ( cerca de 1860 )
Antonio Augusto Lins, Capitão ( 20/2/1844 )

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