Nascimento: 28/2/1899 Natural de Viçosa (MG), transferiu-se com a família para Ponte Nova (MG) aos seis anos de idade. Herdou do avô a profissão de fotógrafo. Faleceu no mesmo local, em 17/03/1985. A uma rua da cidade foi dado seu nome, com a seguinte justificativa: “Cidadão cuja vida no âmbito do lar, na sociedade ponte-novense e no domínio da atividade profissional constituiu exemplo admirável que, de nós todos conhecido, vale recordar para edificação dos pósteros. Sua família, a do velho e reputado fotógrafo, aqui e na Zona da Mata, Nicolau Caríssimo, dignificou a sociedade que o acolheu nos princípios do século; aquela família incorporada ao patrimônio moral de nossa terra ajudou a enaltecer Ponte Nova, pelo procedimento irrepreensível de seu chefe, repetido na conduta ilibada de seus descendentes. Entre esses, Francisco Caríssimo, completo no exercício da profissão, da qual não tirou apenas o sustento de sua numerosa família, pois esmerou-se no ofício, de modo a aprimorar-se como verdadeiro artista. Lavrando intensamente, ainda assim vagares encontrava para servir ao meio social, conforme observamos, quanto a sua participação, ativa e eficiente, nas realizações do Pontenovense Futebol Clube, de que foi grande servidor, sem esquecer, sempre me primeiro plano, o homem bom, edificante – afinal o cristão perfeito, através do qual nos legou uma família digna e profundamente útil à sociedade.” (Proejto de Lei no. 7, 1990, apus Faria, Glauciane da Conceição de Santos. Tradição e memória: um estudo da toponímia de logradouros da cidade de Ponte Nova – Minas Gerais. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2017)