Nascimento: 12/11/1883 Natural do Rio de Janeiro (RJ). Estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro e, em seguida, na Escola Militar. Em 1911, fez aperfeiçoamento em regimento de cavalaria em Ohlau (Alemanha). Exerceu as funções de instrutor na Escola Militar do Realengo (RJ) e Capitão do 1º Regimento de Cavalaria Divisionário, e serviu no gabinete do Ministro da Guerra, General Setembrino de Carvalho. Em 1930, quando da eclosão da Revolução de 3 de outubro, encontrava-se em Santana do Livramento (RS), como comandante da 2ª Divisão de Cavalaria. Tendo sido preso e recusando-se a voltar ao serviço ativo, iniciou a conspiração contra o Governo Provisório que levaria ao Movimento de 9 de julho em São Paulo, a chamada Revolução Constitucionalista, de que foi um dos líderes. Em seguida, partiu para o exílio em Lisboa (Portugal) e em Buenos Aires (Argentina), retornando ao Brasil somente em vista da anistia concedida pelo Governo Vargas e da promessa de convocação de uma Assembléia Constituinte, para a qual candidatou-se, como deputado federal pelo Partido Republicano Paulista, porém sem sucesso. Fundou uma firma de engenharia, Palimércio & Figueiredo, continuando todavia a atuar na política, conspirando contra a ditadura do Estado Novo, o que levou a que fosse preso novamente, em 1937 e 1938, e condenado, pelo Tribunal de Segurança Nacional, a quatro anos de reclusão. Nesse período, colaborou com O Jornal e o Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, assinando comentários sobre a guerra com o pseudônimo de Um Observador Militar. Libertado em 1942, foi eleito deputado pelo Distrito Federal à Constituinte de 1945, filiado à União Democrática Nacional (UDN). Candidatou-se, em seguida, a senador e, não tendo sido eleito, retomou as atividades de engenheiro. Foi casado com Valentina Bastos da Silva, de quem teve os filhos abaixo. Faleceu em Campinas (SP), em 20 de dezembro de 1963.