Guilherme de Oliveira Figueiredo (Guilherme de Figueiredo)
Nascimento: 1915 Natural de Campinas (SP). Formou-se em Direito, mas dedicou-se principalmente à carreira de dramaturgo, crítico teatral e literário. Colaborou em O Jornal e no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro (RJ). A partir de 1949, foi professor de História do Teatro na Escola do Serviço Nacional do Teatro, no Rio de Janeiro. Em 1948, apresentou suas primeiras obras, a comédia "Lady Godiva" e o drama "Greve geral", montados pela companhia de Procópio Ferreira. No ano seguinte, foi a vez da peça "Um Deus dormiu lá em casa", estrelada por Paulo Autran e Tônia Carrero, a qual fez grande sucesso. Traduziu inúmeros autores, como Molière, Shakespeare e Bernard Shaw. Escreveu ainda, para o teatro, dentre outros, "A Imprensa é livre e Miss França", em co-autoria com Geysa Bôscoli, "Don Juan" (1951), "A menina sem nome" (teatro infantil, 1957), "A muito curiosa história da virtuosa Matrona de Éfeso" (1958), "Tragédia para rir" (1958), "Retrado de Amélia" (1958), "Os fantasmas". Sua produção de maior sucesso foi "A raposa e as uvas", montada pela primeira vez em 1952, sob a direção de Bibi Ferreira. Recebeu o Prêmio Artur Azevedo, da Academia Brasileira de Letras, por "A raposa e as uvas", e a Medalha de Ouro da Associação Brasileira de Críticos de Teatro (ABCT), por "Um deus dormiu lá em casa". Faleceu no Rio de Janeiro, em 1997. (cf. www.dramaturgia.art.br; Doria, Lins, Accioly Lins: os barões de Goicana)