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José Álvares Maciel

Nascimento: 1760
Segundo João Lúcio dos Santos, seu nome seria José Álvares Maciel e não José Alves Maciel, confusão devida ao fato de que assinava sempre o sobrenome abreviado. Natural de Vila Rica (atual Ouro Preto, MG), tendo sido batizado na capela de Santa Quitéria, freguesia de Nossa Senhora do Pilar, em 1o. de maio de 1760. Bacharel em Filosofia Natural (Ciências Naturais), pela Universidade de Coimbra. Foi um aluno excepcional, sendo aproveitado pelo Mestre Domingos Vandelli para realizar pesquisas mineralógicas em Serra da Estrela. Seguiu depois para a Inglaterra, aperfeiçoando-se em Química. Entre dezembro de 1787 e março de 1788 se encontrou, na Universidade de Coimbra, com José Joaquim da Maia, que já se havia avistado com Thomaz Jefferson, Embaixador dos Estados Unidos na França, e dele obtivera a promessa de apoio da republica da América do norte às aspirações de libertação dos brasileiros. Regressou ao Rio de Janeiro em 1788, logo transferindo-se para Vila Rica e envolvendo-se na Inconfidência Mineira. Foi preso em 28/6/1789, em Ouro Preto, onde foi interrogado em 7 e 8/10/1789, sendo depois enviado ao Rio de Janeiro e encerrado na prisão da Fortaleza de Villegaignon. Recebeu a pena de degredo perpétuo em Angola, para onde seguiu em 23/5/1792, chegando a Luanda em 20/6/1792, permanecendo no presidio de Massangano. Libertado, tornou-se representante comercial dos negociantes de Luanda na área de Calumbo e, no ano de 1797, o novo Governador de Angola, Dom Miguel Antônio de Melo, atestou em oficio ao Ministro do Ultramar que Maciel ganhava a vida naquele lugar como vendedor de panos no sertão. Em 1799, recebeu do Governador uma licença para levar um carregamento a Feira de Cassange, ficando ainda encarregado da missão de verificar a existência de riquezas minerais pelos sertões de Angola. Na Província de Itamba, no lugar denominado Trombeta, jurisdição de Golungo, no sitio de Catari, montou uma pequena siderurgia que produzia alguns ferros, com o auxilio de cento e trinta quatro negros. No ano de 1800, escreveu ao Governador um relatório sobre o trabalho realizado e as dificuldades que enfrentava por não encontrar oficiais de mecânica, carpinteiros e ferreiros. Faleceu em março de 1804 ou 1805. (Santos, A Inconfiência Mineira, p. 171-178; Casa dos Contos, Batizados da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, códice 492, microfilme 104)

Pai:
José Alves Maciel


Pai:
Francisco Alves da Cruz
Mãe:
Antonia Maria Maciel

Mãe:
Juliana Pires


Pai:
Maximiano de Oliveira Leite
Mãe:
Ignácia Pires Arruda

Irmãos:
José Álvares Maciel ( 1760 )
Domingos Alves de Oliveira Maciel, Coronel ( )
Theotônio Alves de Oliveira Maciel ( 1762 )
Izabel Carolina de Oliveira Maciel ( 28/1/1758 )
Francisca Theodora de Oliveira Maciel ( 8/1/1757 )
Francisco Alves Maciel ( 1759 )

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