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Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes)

Nascimento: 1746
Nascido no distrito do Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, território disputado entre as Vilas de São João del Rei (MG) e São José (atual Tiradentes, MG). Foi batizado na capela de São Sebastião do Rio Abaixo, filial de São João del Rei (MG), em 12/11/1746. cf. o seguinte assento: "Aos doze dias do mês de novembro de mil setecentos e quarenta e seis, na capela de São Sebastião do Rio Abaixo, filial desta parochia de São João del Rey, o Reverendo Padre João Gonçalves Chaves, capelão da dita capela, batizou e pôs os santos óleos a Joaquim, filho legítimo de Domingos da Silva dos Santos e de Antônia da Encarnação Xavier; foi padrinho Sebastião Ferreira Leitão e não teve madrinha; do que fiz este assento. O coadjutor Jerônimo Fonseca Alves." (cf. TRINDADE, Velhos troncos mineiros, v. 2, p. 200). Em 1755, após a morte de sua mãe, segue com o pai e os irmãos para a sede da Vila de São José (atual Tiradentes, MG). Aos onze anos, perde o pai, ficando sob a tutela de seu padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tendo-se dedicado também a práticas farmacêuticas e à profissão de dentista, donde se ter tornado conhecido por Tiradentes. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais, tendo sido nomeado, em 1781, comandante do Destacamento dos Dragões que patrulhavam o Caminho Novo. Insatisfeito por não ter obtido uma promoção, tendo alcançado apenas o posto de Alferes, pediu seu afastamento da cavalaria em 1787. Morou cerca de um ano no Rio de Janeiro (RJ). De volta a Minas, começou a pregar, em Vila Rica (atual Ouro Preto) e arredores, em favor da independência da Província. Organizou o movimento que ficou conhecido como Inconfidência Mineira, tendo sido preso em 1789. Foi condenado à morte, a sentença tendo sido cumprida, em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, onde foi ele enforcado. Seu corpo foi esquartejado e seus membros espalhados pelo Caminho Novo (Santana de Cebolas, atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul, RJ; Varginha do Lourenço, MG; Barbacena, MG; e Queluz, atual Conselheiro Lafaiete, MG). Sua cabeça foi exposta em Vila Rica (na praça que hoje tem seu nome). Sua casa foi arrasada e o terreno salgado, para que nada nele germinasse, bem como sua memória e seus descendentes foram declarados infames. Teve dois filhos naturais, o primeiro, João, com Eugênia Joaquina da Silva; o segundo, Joaquina, com Antônia Maria do Espírito Santo. Após 1867, quando o então Presidente da Província de Minas Gerais, Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, ergueu o primeiro monumento, em Ouro Preto, em honra dos Inconfidentes, o renome de Tiradentes cresceu, a ponto de ser ele considerado herói nacional e Protomártir da Independência. A festa em sua homenagem é celebrada no dia 21 de abril.

Pai:
Domingos da Silva dos Santos


Pai:
André da Silva
Mãe:
Marianna da Mata

Mãe:
Antônia da Encarnação Xavier


Pai:
Domingos Xavier Fernandes
Mãe:
Maria de Oliveira Colaço

Filhos:
Joaquina do Espírito Santo ( séc. XVIII )
João da Silva ( séc. XVIII )

Irmãos:
José da Silva dos Santos ( 1747 )
Domingos da Silva Xavier, Padre ( 1738 )
Maria Vitória de Jesus Xavier ( 1742 )
Antônio da Silva dos Santos, Padre ( 1754 )
Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) ( 1746 )
Antônia Rita de Jesus Xavier ( 1754 )
Eufrásia Maria da Assumpção ( séc. XVIII )

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