Nascimento: 1/5/1829 Natural de Messejana (CE). Aos 11 anos transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro (RJ), tendo estudado no Colégio de Instrução Elementar do Prof. Januário Mateus Ferreira. A partir de 1846 freqüentou a Faculdade de Direito de São Paulo, formando-se em 1850. A partir de 1851, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, no escritório do Dr. Caetano Alberto e assumiu o cargo de professor de Direito Mercantil no Instituto Comercial do Rio de Janeiro. Fundou a revista Ensaios Literários e iniciou sua carreira de escritor como folhetinista do Correio Mercantil, jornal do Rio de Janeiro, de cujo corpo de redatores fez parte de 1851 a 1855. Em 1857 publicou, como folhetim, O guarani, que alcançou enorme sucesso e lhe trouxe fama. Outros livros se seguiram: Cinco minutos (1860), A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Diva (1864), As minas de prata (1865), A pata da gazela (1870), O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Sonhos d’ouro (1872), Til (1872), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873), Ubirajara (1874), Senhora (1875), Iracema (1875), O sertanejo (1876), Encarnação (1877). Ocupou-se também com a política, tendo exercido os cargos de Chefe da Secretaria do Ministério da Justiça (1859). Em 1860, tornou-se Deputado à Assembléia Legislativa pelo Ceará, filiado ao Partido Conservador, cargo que exerceu por quatro legislaturas (1861-1863; 1869-1872; 1872-1875; 1877). De 16 de julho de 1868 a 9 de janeiro de 1870 ocupou o posto de Ministro da Justiça. Como político, defendeu sempre a manutenção do regime monárquico e da escravidão. Como escritor, foi considerado por Machado de Assis como “o chefe da literatura nacional”. Em 1877, viajou para a Europa, a fim de tratar-se, sem sucesso de uma tuberculose, doença pela qual foi vitimado, falecendo, no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro do mesmo ano. Foi casado com Georgiana Augusta Cochrane, de quem teve os filhos abaixo.
