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José de Magalhães Pinto, Governador

Nascimento: 28/6/1909
Natural de Santo Antônio do Monte (MG). Estudou em Juiz de Fora (MG), diplomando-se em Contabilidade, em 1923. Em 1944, concluiu o curso de Direito na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro (DF). Bacharelou-se também em Ciências Econômicas, especializando-se em temas bancários. Em 1926, iniciou-se na carreira bancária, como escriturário da agência de Juiz de Fora do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais. Em 1929, transferiu-se para o Banco da Lavoura de Minas Gerais e assumiu a gerência em Belo Horizonte (MG), instituição da qual posteriormente se tornou Diretor (1935-1943). Em 1944, fundou o Banco Nacional de Minas Gerais, do qual foi, por vários anos, Diretor e Presidente. Assinou o Manifesto dos Mineiros, em 1943, contra o regime do Estado Novo, participando ativamente da campanha pela redemocratização do País e da organização da União Democrática Nacional (UDN), partido ao qual pertenceu até sua extinção. Em 1945, foi eleito Deputado Constituinte, reelegendo-se Deputado Federal da primeira à quarta legislaturas (1946-1963). De 1961 a 1963 exerceu o cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, tendo tomados medidas para a modernização da administração estadual, divulgadas sob o slogan, tornado célebre, "Minas trabalha em silêncio". Em 1962, foi um dos líderes da campanha pela abolição do sistema parlamentarista, implantado durante a crise provocada pela renúncia de Jânio Quadros, em 1961. Em 1963, participou da articulação do movimento que culminou com o golpe militar de março de 1964, o qual depôs o Presidente João Goulart. Como seu principal líder civil, apoiou a indicação do General Humberto de Alencar Castelo Branco para completar o mandato presidencial, aspirando sucedê-lo. Foi eleito Deputado Federal pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido criado para dar apoio ao regime militar, para mandato de 1967 a 1971, tendo-se licenciado para assumir o cargo de Ministro das Relações Exteriores do Governo Costa e Silva (1967-1968). Em 1968, foi um dos signatários do Ato Institucional no. 5, que ampliou os poderes do governo ditatorial. De 1970 a 1979 atuou como Senador, tendo exercido a Presidência da casa de 1972 a 1975. Em 1978, vendo frustrada sua expectativa de poder candidatar-se à Presidência da República, deixou a Arena, liderando, em 1980, juntamente com seu tradicional adversário político Tancredo Neves, a criação do Partido Popular (PP), agremiação logo inviabilizada pela legislação eleitoral. De 1979 a 1983 voltou ao cargo de Deputado Federal pelo Partido Democrático Social (PDS), sucessor da antiga Arena como partido governista. Foi ainda professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Casado com Berenice Catão de Magalhães Pinto, de quem teve os filhos abaixo. Faleceu no Rio de Janeiro, em 6 de março de 1996. (cf. Monteiro, Dicionário biográfico de Minas Gerais, p. 546-549; Moraes, Santo Antônio do Monte, p. 52)

Pai:
José Caetano de Magalhães Pinto


Pai:

Mãe:

Mãe:
Maria de Araújo Magalhães Pinto


Pai:
José Pedro de Araújo Lima
Mãe:
Firmina de Mello Araújo

Filhos:
Ana Lúcia Catão de Magalhaes Pinto ( )
Eduardo Catão de Magalhães Pinto ( )
Fernando Catão de Magalhães Pinto ( )
Marcos Catão de Magalhães Pinto ( )

Irmãos:
Mariana Magalhães Pinto ( )
Laura Magalhães Pinto ( )
Maria Ignez de Magalhães Pinto ( )
Waldomiro de Magalhães Pinto ( )
Clélia de Magalhães Pinto (Clélia de Magalhães Fonseca) ( )
José de Magalhães Pinto, Governador ( 28/6/1909 )
Alice de Magalhães Lins (Alice de Magalhães Pinto) ( séc. XIX )

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