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Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araujo (Joaquim Nabuco)

Nascimento: 19/8/1849
Natural do Recife (PE), batizado no Cabo em 8 de dezembro de 1849, tendo como padrinhos os senhores do engenho Massangana, Joaquim Aurélio Pereira de Carvalho e Anna Rosa Falcão de Carvalho, com os quais viverá, uma vez que seus pais haviam partido para a Corte, até a morte da madrinha, em 1857. Fez seus estudos primários no Rio de Janeiro e os secundários em Nova Friburgo (RJ), no colégio dirigido pelo Barão de Tauthphoeus. Em 1869, iniciou os estudos de Direito na Faculdade de Direito de São Paulo (SP), transferindo-se, em 1869, para a Faculdade de Direito do Recife, onde se diplomou em Ciências Sociais e Jurídicas, em 1870. Nessa época, já envolvido na questão escravista, escreveu o livro A escravidão (que permaneceu inédito até 1988). Passou o ano de 1872 na Europa, tendo exercido, em 1876, seu primeiro cargo público, o de Adido de Legação nos Estados Unidos, período em que viveu em Nova Iorque e Washington. Em 1878, foi eleito Deputado Geral pela Província de Pernambuco, quando, ao lado de outros jovens parlamentares, iniciou a campanha pela abolição da escravidão e combateu um projeto de exploração do Xingu, defendendo o direito dos índios. Em 7 de setembro de 1880, instalou, em sua residência, a Sociedade Brasileira contra a Escravidão. Em 1882, concorrendo pela Corte, foi derrotado nas eleições para a Câmara dos Deputados, partindo para a Europa, no que chamou de exílio voluntário, fixando-se em Londres, onde atuou como advogado e representante do Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro. Em 1885, foi eleito para a Câmara dos Deputados por Pernambuco, sendo derrotado em 1886, ao tentar eleger-se pelo Recife, mas vencendo as eleições em 1887, pela mesma cidade, bem como as de 1889. Quando da Proclamação da República, em 1889, posicionou-se a favor da monarquia, recusando-se a postular uma cadeira na Assembleia Constituinte de 1891. Em 1892, voltou com a família à Inglaterra, onde permaneceu por alguns anos. Em 1896, participou da criação do Partido Monarquista, com os Conselheiros João Alfredo e Lafaiete Pereira, o Visconde de Ouro Preto, Affonso Celso e outros. No mesmo ano, em colaboração com Machado de Assis, participou da fundação da Academia Brasileira de Letras, sendo eleito seu Secretário Perpétuo, e ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. É ainda a partir de 1896 que Joaquim Nabuco se aproximará do governo da República, aceitando o encargo de defender o Brasil na questão dos limites com a Guiana Inglesa. Em 1900, exerceu o cargo de Chefe da Legação em Londres, e, em 1905, o de Embaixador do Brasil em Washington. Em 1906, organizou, no Rio de Janeiro, a III Conferência Panamericana. Publicou os seguintes livros: O gigante da Polônia (1864); O povo e o trono (1869); Camões e os Lusíadas (1872); O abolicionismo (1884); O erro do Imperador (1886); O eclipse do abolicionismo (1886); Eleições liberais e eleições conservadoras (1886); Por que sou monarquista (1889); Minha fé (1892); O dever dos monarquistas (1895); Balmaceda (1895); A intervenção estrangeira na revolta de 1893 (1896); Um estadista do Imperio (1896, sobre seu pai); Minha formação (1900); O direito do Brasil (1903, sobre a questão de limites com a Inglaterra). Casado, em 28 de abril de 1889, com Evelina Torres Soares Ribeiro, de quem teve os filhos abaixo. Faleceu em Wahington (Estados Unidos), em 17 de janeiro de 1910.

Pai:
José Thomaz Nabuco de Araújo


Pai:
José Thomaz Nabuco de Araújo
Mãe:
Maria Bárbara da Costa Ferreira

Mãe:
Anna Benigna de Sá Barreto

Filhos:
Maurício Nabuco ( )
Monsenhor Joaquim Nabuco ( )
Carolina Nabuco ( )
Mariana Nabuco ( )
José Thomaz Nabuco ( )

Irmãos:
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araujo (Joaquim Nabuco) ( 19/8/1849 )
Rita de Cassia Barreto Nabuco de Araujo ( 23/5/1846 )

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