Nascimento: 19/3/1836 Natural de Queluz (atual Conselheiro Lafaiete, MG). Ficando órfão aos doze anos, assumiu as responsabilidades da casa, sustentando a mãe e os irmãos menores. Tornando-se um dos principais comerciantes de Queluz, adquiriu várias propriedades, na capela de São João, Pinheiros, Casa Branca, Canavial e Água Preta, além de ter construído vários imóveis na própria cidade, onde exerceu ainda os cargos de Vereador (1865-1868; 1869-1872; 1877-1880; 1885-1888), Intendente (17/6/1890 a 7/3/1892, quando foi empossada a primeira Câmara republicana) e novamente de Vereador (1902-1904), sempre pelo Partido Liberal. Casou-se, em 27 de outubro de 1860, com Izabel Cândida de Souza, de quem teve os filhos abaixo. Ficando viúvo, casou-se novamente, em 19 de julho de 1890, com Emilia Augusta Baeta, que o auxiliou na criação e educação dos filhos. Conforme Fúlvio de Almeida Guimarães, "a vida inteira do coronel José Albino foi dedicada ao trabalho honesto e à família, a que devotava uma afeição e um zelo nunca excedidos por ninguém. Formaram-se em direito três de seus filhos, em farmácia, um, e os outros, não querendo seguir a carreira de letras, dedicaram-se a outras atividades. Suas filhas foram educadas dentro dos princípios da moral rigorosa e sã. Possuíam a cultura intelectual necessária ao convívio social e todas, tendo conhecimento de música, tocavam piano: instrumento a que se dedicavam geralmente as moças daquele tempo." Faleceu o Coronel José Albino em Queluz, em 10 de novembro de 1902. Em dezembro de 1911, a Câmara Municipal deu o seu nome a uma das ruas da cidade. (cf. Guimarães, A família Albino de Almeida Cyrino, em que se encontra, inclusive, a foto acima; Milagres, Os Pereira Brandão, in Ribeiro et al., Caminhos do Cerrado, p. 420)