Nascimento: 1780 Natural de Guarapiranga (atual Piranga, MG), onde possuía duas propriedades, a Fazenda Seringa, na qual cultivava cana e produzia açúcar, e um sítio ao lado da fazenda, adquirido pouco antes de sua morte. Teve um filho natural, João, reconhecido em seu testamento. Casado com Francisca Caetana de Oliveira Duarte, teve o filho Lino. Faleceu em 21 de fevereiro de 1830, com testamento lavrado em 19 do mesmo mês, em que declara: "Eu Lino Coelho de Oliveira Duarte filho legitimo dos falecidos Domingos Coelho, e Dona Feliciana morador na Fazenda do Chiringa, freguesia de Guarapiranga, estando enfermo porém em meu perfeito juízo Determino fazer o meu testamento na forma seguinte: (...) Sou casado com Dona Francisca Caetana de Oliveira de cujo matrimonio temos um filho por nome Lino o qual instituo por meu herdeiro necessário e no estado de solteiro por fragilidade humana tive um filho por nome João Lino o qual existe no Arraial de Guarapiranga e é conhecido por filho meu ao qual instituo também por meu herdeiro da parte somente que me é permitida, declarando que não foi tido com pessoa com quem tivesse impedimento, e por isso se acha nas circunstâcias de herdar. Deixo por meus testamenteiros em primeiro lugar a minha mulher Dona Francisca Caetana (...) Em segundo lugar a meu sobrinho o Reverendo Antonio Gomes Sande (...) Deixo a meu sobrinho o Padre Antonio Gomes Sande a quantia de 100 mil reis, e outros 100 mil a minha sobrinha Thereza Altina Sande de Oliveira (...)". (cf. Lemos, Estratégias matrimoniais e de transmissão de fortuna da elite agrária de Guarapiranga; Lemos, Distinguir & enraizar nas Minas Gerais; Moraes Neto, As famílias da elite e suas estratégias de manutenção do patrimônio na primeira metade do século XIX em Guarapiranga; Projeto Compartilhar)