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Augusta Ferreira Maciel

Nascimento: 8/8/1874
Natural de Piranga (MG). Estudoui no Colégio Providência, em Mariana (MG). Casada, a primeira vez, com Pedro Assis Castro, de quem teve os filhos José e Clovis; a segunda vez, casou-se com Feliciano Duarte Vidigal, viúvo de Idalina de Araujo Quintão, de quem teve os demais filhos. Residiu em Calambau (atual Presidente Bernardes, MG). Assim foi descrita por seu neto Murilo Vidigal Carneiro: "No segundo casamento, com o meu avô Feliciano Duarte Vidigal, teve 5 filhos: Letícia, Celina, Maria da Conceição (Cici), minha mãe, Gastão e Padre Pedro. A sua casa era onde se localiza hoje a Escola Pe. Vicente de Carvalho. Era uma verdadeira chácara. Ia da Rua São José até a Rua do Cruzeiro, com todo o quintal cercado por braúnas. No quintal, eram cultivadas várias frutas: laranja ,lima, manga, abacaxi, pitanga, mamão, pêssego, etc. Ao lado da casa, havia uma horta muito bem cuidada por ela e por sua afilhada Marciana, que com ela morava. Na fazenda Baía onde morávamos, aprendíamos com a minha mãe, D. Cici, as primeiras letras e, a partir daí, íamos para Calambau, frequentar as Escolas Reunidas Cônego Francisco Lopes. Os mais novos frequentaram o Grupo Escolar Governador Clóvis Salgado. No período escolar ficávamos na casa da Vó Augusta. Eu fui o primeiro a ir. Quando lá cheguei, como tinha medo de dormir em um quarto sozinho, fui dormir em seu quarto. Lá, também, dormia um outro neto da Vó Augusta, o Juca da Tia Letícia, que morava ao lado de sua casa. Ela gostava muito dos netos, não só os que moravam próximos, como nós e os filhos da tia Letícia, como também os filhos dos tios Gastão e Otília, Clóvis e Hilarina. A minha avó, por ter estudado no Colégio Providência, de Mariana, talvez o melhor de Minas na época, era uma das mulheres mais cultas de Calambau. Recebia jornal do Rio (Tribuna da Imprensa) e de Belo Horizonte (O Diário) e outros jornais e revistas católicas. Foi por muito tempo Agente dos Correios e depois que se aposentou, o cômodo onde funcionava a Agência transformou-se em quarto dos doces e quitandas. Até hoje ainda sinto o cheiro daquele “delicioso” quarto onde eram guardados os bolos, broas, biscoitos, quecas, roscas e os doces de cidra e figos em calda, canudos, cocadas etc. E os famosos biscoitos de polvilho da Dona Augusta? Todos da família e também os mais antigos calambauenses lembram-se deles com saudade... No Colégio Providência aprendeu a tocar piano e ela dizia que na prova final do curso executara a peça Lucrécia Borges da Ópera de Donizetti. Foi dela que ouvimos pela primeira vez estes nomes. Aprendemos com ela, também, algumas palavras em francês. Como gostava muito de política local e nacional, comentava com o seu primo Quinca Maciel os acontecimentos políticos da época. Além dos jornais buscava informações através do rádio, sendo os seus programas favoritos: Panorama Político (Rádio Mayrink Veiga) e a Hora do Brasil. Gostava muito do Getúlio Vargas e na mesa de seu quarto tinha um “getulinho”, um boneco com o rosto do Getúlio que sempre ficava de pé, por mais que quiséssemos deitá-lo (o João teimoso). A política local naquele tempo já era muito acirrada: um menino engraxate, filho de um adversário político escreveu na sola do sapato da minha avó as iniciais do partido de seu Pai. A D. Augusta não deixou por menos. Chamou o pai do menino e deu-lhe os parabéns pela brilhante idéia de seu filho: colocar a sigla do partido no local onde ele merecia estar, na sola de seu sapato... Ela era enérgica, porém bondosa e justa. Era muito estimada e respeitada na comunidade onde tinha vários afilhados de batismo, crisma e casamento. Em uma época em que não existiam médicos em Calambau, ela dedicava-se à homeopatia e fazia o seu receituário para a população. Por tudo o que a Vovó Augusta fez por nós, pela comunidade e por seu amor à cultura, nós, os seus descendentes, nos sentimos muito orgulhosos dela. E esse orgulho aumenta mais quando ouvimos alunos da cidade de Nova Era dizerem que estudam no “Augusta”, pois lá, em homenagem a seu filho Pedro Maciel Vidigal, que construiu um lindo prédio escolar, os novaerenses deram a essa escola o nome: Escola Estadual Augusta Maciel Vidigal. A nossa avó Augusta era muito religiosa, participava dos movimentos religiosos da paróquia e transmitiu a sua fé a todos os seus descendentes.” (Murilo Vidigal Carneiro, Dona Augusta, a nossa avó; Vidigal, Amador Bueno, o Aclamado, p. 302)

Pai:
José Amaro Ferreira Maciel


Pai:
José Ferreira Maciel
Mãe:
Rita Umbelina da Silva

Mãe:
Antonia Carneiro Vidigal


Pai:
Manoel Pedro Vidigal
Mãe:
Maria Perpetua Carneiro de Miranda

Filhos:
José de Castro ( séc. XIX )
Clóvis Clodoveu de Castro ( 14/2/1898 )
Gastão Maciel Vidigal ( 10/10/1905 )
Celina Maciel Vidigal ( 3/8/1907 )
Letícia Maciel Vidigal ( 4/4/1913 )
Maria da Conceição Vidigal ( séc. XX )
Pedro Maciel Vidigal, Deputado, Padre ( 18/1/1909 )

Irmãos:
Amantino Ferreira Maciel, Coronel ( 25/8/1877 )
Maria Ferreira Maciel ( 12/5/1885 )
Geraldino Ferreira Maciel ( 24/5/1883 )
José Antonino Ferreira Maciel ( séc. XIX )
Ilidio Ferreira Maciel ( séc. XIX )
Augusta Ferreira Maciel ( 8/8/1874 )
Etelvino Ferreira Maciel, Comerciante ( 8/4/1876 )
Orthogantino Ferreira Maciel ( séc. XIX )

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