Origem.biz
  • Home
  • Cadastros
  • Fontes
  • Notas

Domingos Soares Ferreira Penna, Naturalista

Nascimento: 6/6/1818
Natural de Capela da Oliveira (atual Senhora de Oliveira, MG). Estudou no Seminário de Mariana (MG). Entre 1848 e 1850, durante a legislatura do Partido Liberal, exerceu o cargo de Oficial Maior de Secretaria da Assembleia Provincial de Minas Gerais, em Ouro Preto (MG). Tendo sido demitido pelo Partido Conservador, fundou, na mesma cidade, o jornal "O Apóstolo", órgão de propaganda republicana. Transferindo-se para o Rio de Janeiro (RJ), empregou-se na Secretaria de Polícia da Corte. Colaborou com o "Jornal do Comércio", onde teria publicado, em 1853, conforme José Veríssimo, o Necrológio de Marília de Dirceu, a qual ele teria conhecido pessoalmente. Em 1858 acompanhou ao Pará o Presidente nomeado daquela província, Tenente-Coronel Manoel de Frias Vasconcellos, tendo tomado posse no cargo de Secretário de Governo em 9 de setembro do mesmo ano. Em Belém (PA), ocupou os cargos de bibliotecário, professor de geografia do Liceu Paraense e professor de história e geografia da Escola Normal. Profundamente interessado pela região amazônica e estudioso de suas riquezas naturais e culturais, a passagem por Belém do naturalista suíço Louis Agassiz estimulou-o a levar a cabo a organização da Sociedade Filomática, fundada em 6 de dezembro de 1866 e concebida como um centro de estudos das ciências da natureza, a qual tinha também entre seus objetivos a criação de um museu e uma biblioteca. Em 1867 acompanhou à Província do Amazonas o Barão de Marajó, então nomeado seu Presidente, ocasião em que pôde aprofundar seus estudos sobre a região. Em 1871 fundou o Museu Paraense de História Natural e Etnografia (depois denominado também Museu Emilio Goeldi), tendo iniciado a organização da biblioteca. O Museu contava com coleções de minerais da Europa, de minerais do Brasil e de amostras classificadas de terrenos norte-americanos e da região amazônica (esta última doada pelo naturalista norte-americano Charles Frederic Hartt), além de com uma seção de numismática com cerca de 500 moedas, uma pequena quantidade de pássaros, doados sobretudo pelo naturalista norte-americano J.B. Steer, e um início de coleção de ofídios, alguns peixes, conchas e insetos. O Cônsul da Inglaterra no Pará, Edgard Leopold Layard, por volta de 1872, se ofereceu para colaborar com o Museu Paraense, iniciando um intercâmbio entre a entidade e o Museu Austro-Africano da cidade de Cabo da Boa Esperança, atual Cidade do Cabo (África do Sul). A Lei nº 713, de 12/04/1872, tendo reconhecido oficialmente o Museu como uma repartição do Estado e regulamentado suas verbas e funcionários, o Presidente da Província do Pará, Barão da Vila da Barra, exonerou Domingos Soares Ferreira Penna do cargo de bibliotecário e responsável pela instituição, nomeando-o para o cargo de Diretor do Museu, decisão que ele não aceitou, afastando-se definitivamente da entidade que criara. Publicou, dentre outras, as seguintes obras: A ilha de Marajó, O Tocantins e o Amapá, A região ocidental da Província do Pará, Explorações no Amazonas, Scenas da cabanagem no Tocantins, Índios de Marajó, O Rio Branco. Faleceu solteiro, sem descendência, em 6 de janeiro de 1888, em consequência de uma congestão pulmonar. (cf. Viana, Álbum dos Juvêncios; Museu Paranaense de História Natural e Etnografia; Veríssimo, D. S. Ferreira Penna)

Pai:
Antonio Soares Ferreira


Pai:

Mãe:

Mãe:
Maria Joanna Lopes de Oliveira Penna


Pai:

Mãe:

Irmãos:
Felicia Leopoldina de Jesus ( séc.XIX )
Maria Clara de Jesus ( 1803 )
Manoel Soares Ferreira ( 1784 )
Anna (Clara Teixeira) ( 1787 )
Rita (Teixeira) ( 1804 )
Domingos Soares Ferreira Penna, Naturalista ( 6/6/1818 )
Francisco Soares Ferreira ( )

Pesquise um nome ou sobrenome

  • Home
  • Cadastros
  • Fontes
  • Notas
ORIGEM.BIZ 2017 - Uma iniciativa de Jacyntho Lins Brandão