Nascimento: 1859 Conhecida também como Eulalia das Virgens de Carvalho e Dindinha Sá Laia. Natural de Rio Espera (MG), onde se casou, em 1872, com Carlos José de Carvalho, conforme o seguinte assento: "Aos seis de Julho de mil oito centos e setenta e dois (...) assisti nesta matriz ao sacramento do Matrimonio dos contrahentes Carlos José de Carvalho, e D. Eulalia das Virgens da Fonseca, ambos residentes nesta freguezia, d'onde a contrahente é natural, e o contrahente natural e baptizado na freguezia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Pereira, filho legitimo de Licinio José de Carvalho, falecido, e de D. Prudenciana Maria de Jesus, de idade de trinta e dous anos, Professor publico d'instrução primaria, e ella de idade de quatorze anos, filha legitima de José Custodio da Fonseca, e de D. Maria Ambrozina Ferreira; dei-lhes as bênçãos, sendo testemunhas o Alferes Dominicano Ferreira Coelho e Francisco da Costa Garcez. De que fiz o presente termo. O Parocho Agostinho Rezende d'Ascensão." Na tradição romanceada da família, transmitida por D. José Brandão de Castro, tendo Carlos certa vez ido a Rio Espera, acompanhando o bispo de Mariana (MG) numa visita episcopal, Eulália apaixonou-se por ele e lhe mandou um bilhete com os versos: “Mestre Carlos, Mestre Carlos, / vem cuidar de teu jardim: / mais vale uma hora de amor / que dez anos de latim”. Faleceu em 4 de fevereiro de 1927, conforme o seguinte registro civil: "Helvécio de Oliveira, Oficial do Registro Civil do distrito, Municípío e Comarca de Rio Espera, Comarca de Minas Gerais, etc. CERTIFICA, para os devidos fins, que no livro no. 11 de Registro Civil de óbitos deste distrito a fls 154 v, sob o no. 8 encontra-se o assento de óbito de EULÁLIA VÍRGEM DA FONSÊCA, também conhecida como Eularia Maria de Carvalho, sexo feminino, cor branca, com 68 (sessenta e oito) anos de idade, viúva de Carlos José de Carvalho, natural deste distrito, filha legítima de José Custódio da Fonsêca e Maria Ambrosina da Fonsêca, cujo óbito ocorreu neste distrito no dia 4 de fevereiro de 1927, às 19 horas. O registro foi feito em 5 de fevereiro de 1927. Foi declarante: Francisco Carlos de Carvalho. A morte foi natural causa: Metrite crônica atestado pelo médico Dr. Jeronymo de Mendonça, do que dou fé. Rio Espera, 29 de agosto de 1968." Teve de seu marido os filhos abaixo.