Nascimento: séc. XVI Natural de Pernambuco. Filha natural de Diogo Fernandes com sua criada Magdalena Gonçalves. Foi criada por Branca Dias, tendo residido em Olinda (PE), tendo sido instruída por essa na prática da religião judaica. Casada com André Gonçalves, carpinteiro, um cristão-velho que, segundo Mello, ascendeu a senhor de engenho. Em 3 de agosto de 1603, depois de ter sido presa em Olinda acusada de práticas de judaísmo, enviada para o cárcere da Inquisição nos Estaus, em Lisboa (Portugal), e processada, juntamente com suas irmãs Andreza Jorge e Brites Fernandes, foi sentenciada a ir ao Auto de Fé realizado na Ribeira, em Lisboa, abjurar da suspeita na fé, cárcere a arbítrio dos inquisidores, penas e penitências espirituais, bem como pagamento das custas. Foi libertada em 6 de setembro de 1603. (cf. Mello, O sangue e o nome, p. 83; Wikipedia)